sábado, 9 de abril de 2011

Talvez Seja o Que Sou


Eu gosto do que vejo,
Do que sou,
Daquilo que é verdadeiro,
Do que não restou.

A verdade se esconde em você,
Mas sempre se recusa,
A se mostrar verdadeira,
E geralmente se apresenta de maneira confusa.

Se sou aquilo que não gosto,
E se a dor me envolve,
Com um falso sorriso,
Tudo se resolve.

Sobre as paredes e máscaras,
Vejo e me torno o que sonho,
Sempre vejo a todos,
E isso se torna medonho.

Não pense que sou aquilo que você pensa,
Mas talvez em todo lugar se esconda,
Um pouco do meu coração, meu pensar,
Meu sentir, serei sempre aquele que a tudo sonda.

Já escutei, que no escuro,
Nem sempre se vê as lágrimas,
Que descem pelo rosto,
Muito menos as antigas lástimas.

A importância se torna cada vez menor,
Daqueles que querem viver a fantasia,
Da perfeição e felicidade,
Muito pouco se tiraria.

Tudo é rápido,
Mais do que deveria.
Pela felicidade de todos vocês,
Eu me feriria.

Sangraria a vontade,
Daqueles que vivem escondidos,
Daqueles que pensam estar certos,
Dos verdadeiros bandidos,
Daqueles que são esmagados,
Sempre seremos rendidos.

O tempo é curto,
A vida nem sempre é longa,
Mas é neste pensamento,
Que a beleza se desmonta.

Sobre palavras,
É como estar a brincar,
É a verdade,
Querendo se criar,
Ela ameaça as razões,
Ela destrói o amar.
O medo existe pela vontade,
Daqueles que não sabem demonstrar,
Aquilo que sentem,
O reconhecimento do gostar.

Viva o medo,
Viva o medo de se arriscar!
Aqueles que deram seus corações a você,
Um dia irão acordar!

Dodo.

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