sábado, 9 de abril de 2011

Palavras Soltas I


Toda vez que eu tento entender, o que se passa antes do que já foi, já se foi antes de eu pensar, em mim mesmo e em você. Se isso é o começo de algo fora de si mesmo, o mesmo acontece dentro de si, mas você não percebe. E perceber se torna o erro de todos os que já tentaram amar alguém. Porque o amor está tão defasado que quando surge, não surge, apenas desaparece antes de fazer-se novo e nascer. Ele fica esperando nascer de novo, na esperança de algo novo, novamente se torna a essência daquilo que não possui forma e que por final perde a essência do fim. Antes de começar parece que temos de terminar, porque o fim nada mais é que o fim. Porque a defasagem moral se contradiz com algo acima do que estamos esperando? E se esperamos a falta de vontade, como isso, porque ainda gastamos tempo tentando provar que a prova nada mais é que a vontade de se machucar? E se machucar é machucar o outro? Porque o outro nunca está lá por você, mas você sempre está procurando outro, e o desencontro se encontra no horário marcado pelos encontrados. Palavras acima de tudo, nunca mais vi o que se passou, pois foi tão rápido, que de certa forma foi assustador. Se mostrar não adianta, o que adiantaria? Em que adiantaria? Nada é a resposta não apenas para essa pergunta, mas para as que mais envolvem a todos.

Desculpem.

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