terça-feira, 15 de março de 2011

Ordem do Saber


Diário
11/06/2010
Realmente as razões estão se esvaindo. Razões simples já não se encontram perto da mente dos seres que possuem pensamentos. Ou que pelo menos tentam possuir algum.
Em minha ênfase, em busca da felicidade, torna-se óbvio que não conseguirei enquanto souber que existem pessoas que não compartilham de mesma sintonia de sentimento. Como aproveitar uma comida sabendo que em outras partes existem pessoas que nem ao menos sonham em comer algo. Como aproveitar um presente, em um mundo tão desumano que muitos nem prosperam esperar ganhar algum presente de alguém. Como se preocupar em crescer na vida quando muitos de nossos irmãos ainda dormem debaixo de pontes, e nem tem o que comer? Como poder se preocupar em aumentar as riquezas, e guardá-las para o nada, uma vez que existem tantas pessoas que nem o necessário possuem para continuarem vivos?
Realmente é difícil. Muito difícil, pelo menos para nós, que nos importamos com os outros. Mas fácil, realmente fácil para esta sociedade que só pensa em si mesma. E esta parte da população, sua grande maioria por assim denotar, é a dominante, o que torna este mundo cada vez mais hostil e egoísta, trazendo um sentimento cada vez mais de deslocação por parte daqueles que se importam com os outros, que sentem as dores dos outros. Que simplesmente não sabem fechar os olhos para tanta miséria e tristeza do povo.
Mas isso traz mais uma questão, será que nós não deixamos de ser felizes estando nos preocupando com os pobres?
De minha parte digo que não. Pois este sentimento de compaixão e este desejo de querer mudar o mundo, de querer ajudar a todos é divino. Tão divino que nos torna humanos. Verdadeiros seres humanos.
Eu não irei parar até ver cada sorriso nos rostos de nossas crianças.

Dodo.


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