Reforço-me a olhar em minha alma,
E mal vejo-me de relance,
Tantas coisas perto de mim,
E as mesmas tão distantes.
Obrigo-me a vigiar meus pensamentos,
Vejo ilusões no oculto,
Certo brilhantismo opaco,
Nada que se molde, lembranças em forma de vulto.
Acontecimentos inesperados,
Esperadas reações,
Vejo o que moldo os olhos,
Que não faz os corações.
A realidade encontra-se longe,
Assim como a fantasia não se encontra perto,
Já não ouso-me, como em outrora,
Dizer o que é certo.
Se sou o espelho do que tenho dentro,
Ou o reflexo do que me faço fora,
Ainda não é o tempo de descobrir,
O tempo não é agora.
Nunca foi.
Nunca será.
Erro,
Não encontrar-se onde deveria estar, adiante,
Dodo?
Distante......
Dodo.
Olá Dodo,
ResponderExcluirEste "EU" é você? Digo, a foto é sua?
Os versos são bem enigmáticos.
Ótimo dia.
Bjs.
Olá Vera.
ExcluirIsso mesmo, sou eu. rs
Estes versos contém um pouco de mim em certos dias.
Um ótimo dia para ti também.
Gostei do texto, é interessante a forma como escreve, um certo mistério, palavras entre linhas em que apenas sentindo realmente consegue-se entender. Gostei.
ResponderExcluirObrigado.
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