terça-feira, 15 de março de 2011

Ordem do Saber


Diário
13/04/2010
Quando o para sempre já não é mais para sempre, o que fazer?
Creditar-se de um ideal inválido de sua própria mente? Esperanças insolúveis de felicidade? O que fazer quando os planos são desfeitos e quando a dor toma proporções gigantescas dentro de nossos peitos. A saudade parece afundar o âmago de nossas agora passadas paixões, e nossas razões de vida se tornam inúteis, pois uma vez desfeitas, tais razões já perdem suas próprias razões, se tornando um branco, sem cor.                
A noite se torna o período de maior tormenta, uma faca atravessa o peito, enquanto as lembranças de um passado feliz parecem passear a vontade por nossa mente, dominando-a e se mostrando bem mais importantes do que eram.
Um novo rumo deve ser tomado, começando-se simplesmente pelo nada.
Do nada segue-se o caminho humano no plano humano, baseando-se febrilmente pelos meios humanos.
E quem sabe no fim do caminho achar um novo caminho, que retomará a parte de onde se parou, ou será diferente, mudará conceitos da vida e de escolhas, e tal novo caminho poderá se apresentar melhor, mas por enquanto, pessoalmente, acho isto muito difícil.

Dodo.

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